Flavia nunca conheceu o preconceito em casa. Apoiada e muito incentivada pela "família-fã" a praticar o esporte que escolheu, não soube o que era discriminação, como ainda acontece, infelizmente, com muitas meninas que jogam futebol. Talvez este seja um dos motivos pelo qual foi sempre bem recebida pelos meninos com quem jogava bola e tão querida pelos amigos e amigas no colégio e em todo o seu círculo social.Um episódio traduziu bem a lição que ela deveria carregar pelo resto da vida.
Como ela era moleca, jogava futebol com os meninos, brincava nas ruas de Mar de Espanha o dia inteiro - diga-se de passagem, teve uma infância invejável - certamente algumas pessoas com visão mais ofuscada criticavam o fato de ela jogar futebol. Mas isso nunca teve a menor importância para ela nem para a família dela.
No primeiro ano em que jogou handebol nas Olimpíadas do Ginásio, aos 11 anos, Flavia logo se destacou pela sua destreza e habilidade. Incomodada, a torcida adversária tentou desestabilizá-la gritando "Maria João" toda vez que ela partia pro ataque. Flavia pediu pra ser substituída por um tempo e foi até à arquibancada chateada contar o que estava acontecendo para a mãe. Ouviu dela o que deveria levar para toda a vida:
"Quando gritarem pra você, vai lá e faz um gol pra elas! Eu estarei no meio delas comemorando por você."
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| Um dos muitos gols de Flavinha |
Fica a dica: Contra o preconceito, faça gols na vida!
Vídeos relacionados:
http://www.youtube.com/watch?v=zFaNvP38gLc
http://www.youtube.com/watch?v=AxuTzwpum6c
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